Interesses X Movimentos

A inconfidência mineira foi um importante movimento social, ocorrido em 1789. Neste período o Brasil ainda era uma colônia portuguesa e devia prestar satisfações à sua metrópole (Portugal). Os desmandos dos colonos fizeram com que um grupo de pessoas se revoltasse.
Texto: Nathalia Cavalcante | Foto: Divulgação
As altas cobranças de impostos mobilizaram a população contra o autoritarismo de Portugal, que não media esforços em constranger as pessoas. Naquele momento estava em alta o ciclo do ouro, mas chegou um tempo em que o ouro começou a esgotar. A metrópole não queria saber se isso estava acontecendo, o importante era ganhar as 100 arrobas de ouro (1500 quilos) de cada região de exploração. Esse imposto foi chamado de “derrama”.
Caso não fosse pago, os “soldados da coroa entravam nas casas das famílias para retirarem os pertences até completar o valor devido. Aqueles que eram pegos com ouro ‘ilegal’ (sem  ter pagado o imposto) sofria duras penas, podendo até ser degredado, ou seja, enviado a força para o território africano”. (suapesquisa.com).
            Mesmo com um pensamento a favor da autonomia brasileira, o movimento foi abraçado, principalmente, pela elite mineira, justamente pelo fato das cobranças de impostos serem feitas e, consequentemente, prejudicava essa classe. Além disso, os inconfidentes não eram contra a escravidão. O que se percebe é que o interesse em não se submeter a Portugal foi a principal motivação do movimento, e a pior forma de dominação humana ainda poderia vigorar. Por que não aliar a união de classes a movimentos de interesse comum e que possam beneficiar mutuamente?

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